A prática regular de atividades físicas vai muito além dos ganhos físicos — ela é um poderoso aliado para o equilíbrio emocional, especialmente para pessoas com deficiência. No projeto Dojô – Defesa e Inclusão, desenvolvido pelo Instituto Olga Kos Brasília, esse impacto positivo é vivido de forma intensa e transformadora por cada participante.

Voltado para pessoas com e sem deficiência, o projeto oferece oficinas de artes marciais como o Karatê e o Taekwondo, promovendo o fortalecimento do corpo e o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais. Estudos comprovam que a atividade física estimula a liberação de neurotransmissores como a endorfina e a serotonina, substâncias diretamente ligadas à sensação de bem-estar e à redução de sintomas como ansiedade, estresse e depressão.

Para as pessoas com deficiência, muitas vezes expostas a contextos de exclusão ou isolamento, o Dojô – Defesa e Inclusão representa um espaço seguro, acolhedor e motivador, onde o movimento se torna linguagem e a prática esportiva se transforma em ferramenta de autoestima, autonomia e construção de vínculos. A proposta do Olga DF é clara: fomentar a inclusão por meio do esporte e contribuir para uma sociedade mais empática, acessível e saudável em todos os aspectos.

Além disso, o convívio nas oficinas promove o respeito às diferenças, fortalece a confiança mútua e reforça a importância do cuidado com o outro — atitudes fundamentais para uma saúde mental equilibrada e uma vida mais plena.

No tatame, os golpes e defesas vão além das técnicas: ali, cada passo é uma conquista, e cada treino é um caminho de superação, acolhimento e pertencimento. É assim que o Olga DF, através do projeto Dojô, reafirma seu compromisso com a inclusão e com o bem-estar integral de todos os seus beneficiários.