O Instituto Olga Kos deu início, em abril, ao ciclo de formações do projeto de Artes Visuais e Fotografia com as instituições parceiras do Distrito Federal. A primeira visita presencial marcou o início do projeto e incluiu oficinas de intervenção fotográfica com técnica de colagem, visitas às seis instituições participantes, além de uma reunião formativa no escritório de Brasília. Nesse encontro, foi discutida a metodologia Olga: acolhimento, atividade artística e compartilhar e desenvolvido de forma colaborativa o Módulo 1 do planejamento, com o objetivo de orientar as oficinas locais.

Após o retorno a São Paulo, a equipe de comunicação e artes manteve o acompanhamento remoto com formações online voltadas à construção do conceito artístico e novos módulos. Em junho, durante a segunda formação presencial, o foco foi orientar os participantes na intervenção de fotografias em placas PS. No entanto, observou-se a necessidade de refinar as composições, que estavam excessivamente figurativas e com pouca coesão estética, comprometendo o suporte fotográfico. Ficou evidente a urgência de fomentar uma abordagem mais abstrata e coletiva, indo além de intervenções individuais somadas.

Diante disso, foram apresentadas técnicas como padronagem e stencil, incentivando a experimentação com formas orgânicas e geométricas. Também foram realizados dois dias de formação com a equipe local. No primeiro, reforçou-se o papel do arte educador como mediador de repertórios e condutor dos processos criativos. A equipe revisitou o projeto "Brasil Nosso Lugar" como inspiração para o novo percurso artístico. No segundo encontro, aprofundou-se a reflexão sobre o conceito artístico do projeto, que foi definido como: “Memórias individuais e coletivas – do real ao imaginário”.

Como desdobramento, foram planejados mais quatro encontros de aprofundamento técnico, com foco na investigação de formas, texturas e cores. As oficinas utilizarão papel Canson como suporte para esboços das intervenções, que serão aplicadas posteriormente nas placas PS. A produção será monitorada com devolutivas semanais e registro fotográfico. A intervenção final começará em 21 de julho, e a equipe de São Paulo retorna a Brasília em 04 de agosto para acompanhar presencialmente a evolução artística. Também ficou acordado que haverá uma fotografia em tecido por instituição, totalizando seis peças na mostra final.

O projeto avança com o compromisso de integrar técnica, criatividade e coletividade, consolidando-se como uma potente ferramenta de expressão e inclusão social por meio da arte.