O Instituto Olga Kos, em parceria a fotógrafa brasileira Sitah, especializada em Amazônia, realiza de 02 a 22 de setembro, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, a primeira exposição de fotografia do projeto desenvolvido durante 5 meses, com oficinas fotográficas para 320 pessoas com e sem deficiência e em situação de vulnerabilidade social.

O trabalho abordou técnicas distintas e conceitos da artista junto com os participantes, como ação complementar. O objetivo desta iniciativa foi estimular ações para a valorização da cultura brasileira, e contribuir para a preservação da memória da fotografia brasileira, por meio da edição e lançamento de livro sobre a autora.

O tema da Exposição Ancestralidade foi o norteador de toda construção poética e imagética, sendo representada através de retratos e de recortes da natureza viva. As oficinas foram realizadas em parceria com 8 instituições: A Alternativa, APOIE, CECCO Nóbrega, CIEJA, Lares, Monte Azul, Nossa Escola e Vida Cidadã. Foi a partir dessas referências e de técnicas usadas pela artista, que os participantes produziram suas fotografias, sob orientação de artistas-educadores. A exposição apresenta tanto as obras da artista, como dos participantes e os processos criativos desenvolvidos nas oficinas.

 “Nossas oficinas de fotografia, educam e ensinam a arte que é o universo da fotografia. Contamos com grandes nomes da fotografia brasileira e mundial, e contamos com parceiros que transformam a vida dos participantes e fomentam à prática da fotografia”, explica Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos.

A exposição teve produção e curadoria de Débora Hermann e Fernanda Oliveira – com os artistas educadores, Adriano Ghiraldini, Daniel Ferreira, Jonathan Dereck e Ubiratan Almeida.


Sobre a SITAH 

 A fotógrafa paulistana Sitah percorreu áreas da fotografia como arquitetura, lifestyle, turismo, hotelaria, gastronomia, retratos, documentários, e nos últimos 7 anos, se especializou como fotógrafa de viagens incorporando assim, todas essas áreas em sua fotografia documental. Hoje em dia trabalha como freelancer para revistas, agências de comunicação e instituições, e em paralelo, desenvolve projetos pessoais e seu acervo fineart. 

Seu trabalho autoral revela a maturidade de sua trajetória profissional e pessoal, e lança um olhar sensível na busca pelo resgate de valores e da ancestralidade de povos e culturas. Retratos que expressam a origem do valor feminino, desde sua concepção, na espera paciente para que o registro aconteça em seu tempo espontâneo, assim como nos ciclos da natureza; até sua apreciação, que nos convida a ir além da observação instantânea da imagem, além do objeto retratado.